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sábado, 25 de abril de 2009

A FUNÇÃO DO POETA




O Poeta funde em si as cordilheiras do mundo,
Nelas navega a certeza de possuir a divindade dos anjos,
O dilema dos profanos,o naufrágio dos humanos,
Em ócios e cicatrizes,em desejos e matizes da carne transfigurada,
O poeta invade o mundo dos mistérios indizíveis,
Mergulhando cada chama,achada acesa,aveludada.
Curvada e arrefecida,molhada ,invalidada...
E constrói planícies aladas,
em madrugadas molhadas pelo orvalho da incerteza.
Põe a mesa dos infantes,serve a ceia pros errantes
Tece a messe em sutilezas que disposta sobre noite
Nasce em flor a dinastia do amor
Para assim ser cor e liberdade,
dor e suavidade,
diácona,
descomunalmente divina..

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