Fabiana Guimaraes Rocha é o novo endereço da poesia no Ceará. Ela não é apenas uma promessa literária que se desenha num futuro próximo ou distante. Ela é, já agora, uma das vozes mais belas e límpidas da poesia brasileira dos nossos dias. Uma voz que celebra as múltiplas dimensões da vida e do amor. Uma voz que acalma os ventos e as tempestades da conturbada hora presente. Uma voz que acena para os seus semelhantes com novas expectativas de esperança, de beleza e de paz. FRANCISCO CARVALHO
quinta-feira, 23 de junho de 2011
sábado, 4 de junho de 2011
Errar
Carl Jung
quarta-feira, 1 de junho de 2011
Janela aberta
A tarde estava disposta ao seu fim. No corpo do ocaso um pássaro cantou seu canto conhecido e raro repicando sonoridade naquele espaço de tempo. Com fala melodiosa - de pássaro - ele conduzia a todos para um lugar de sonhar a vida... Para além Dali.
Muitos dos que passavam paravam para ouvi-lo. Já os que ali estavam, iam se mobilizando cada um ao modo da sua necessidade de escutar pássaros… Aquele canto atingindo almas, destravava adornados e adormecidos sonhos.
Fui vendo em cada rosto, sonhos sendo traçados... Estradas nascendo... Rios mergulhados... Risos abertos arrebentando nascentes de liberdade... Todos relembravam e desejavam o gosto bom de voar e cantar.
Ser pássaro naquele instante em que a vida abriu gaiolas era o que eles mais queriam para fazer o voar se dar para além das imagens.
Foi bom. Foi tão bom que até aqueles que só acreditam no que podem tocar, destravaram suas fantasias e tentaram capturar o pássaro. Porque sonharam com a possibilidade de ter, todos os dias, aquele cantar de acordar sonhos pendurados em uma gaiola... Na varanda de suas casas.
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